Imagem: Reprodução / Redes Sociais

Cinco dias após ser sequestrado por homens armados durante um culto na igreja que lidera em Motherwell, África do Sul, o missionário Josh Sullivan, do Tennessee (EUA), foi resgatado milagrosamente ileso após um tiroteio intenso que resultou na morte de três suspeitos.

De acordo com um comunicado do Serviço Policial Sul-Africano, o resgate ocorreu em uma “casa segura” localizada em KwaMagxaki, Gqeberha, onde o pastor de 34 anos era mantido em cativeiro. Ao se aproximarem do local, os policiais avistaram um veículo suspeito. Os ocupantes, ao perceberem a presença da polícia, tentaram fugir e abriram fogo contra os agentes, que responderam com precisão tática.

Durante o confronto, três suspeitos foram fatalmente feridos. Sullivan foi encontrado milagrosamente ileso dentro do mesmo veículo de onde partiu o ataque. Ele foi imediatamente atendido por uma equipe médica e se encontra em excelente estado de saúde, segundo o jornal Chr.

As autoridades confirmaram que as investigações sobre o sequestro continuam e pediram respeito à privacidade da vítima e de sua família neste momento de recuperação.

Josh Sullivan é líder da Fellowship Baptist Church em Motherwell, comunidade próxima a Gqeberha (antiga Port Elizabeth), e foi sequestrado no dia 10 de abril, durante um sermão. Os sequestradores exigiram um resgate, cujo valor não foi divulgado.

A notícia do sequestro mobilizou uma corrente mundial de oração, iniciada pela igreja de origem de Sullivan, a Fellowship Baptist Church em Maryville, Tennessee, liderada pelo pastor Tom Hatley. Em publicação nas redes sociais, Hatley celebrou o livramento:

“Josh foi liberado. Acabei de receber autorização para divulgar. Obrigado pelo apoio e pelas orações. Por favor, não parem de orar pelos Sullivans. Louvado seja o Senhor Jesus Cristo!”

Heather Shirley, secretária da igreja, declarou ao The Christian Post que a única informação oficial compartilhada com a congregação até aquele momento era que Sullivan havia sido resgatado, e que aguardavam ouvir os detalhes diretamente dele.

“Oramos para que Deus o protegesse e o trouxesse para casa. E Ele respondeu. Queremos ouvir de Josh em primeira mão — é importante que ele compartilhe, no tempo certo, o que viveu”, afirmou. “Não há dúvida de que uma proteção divina o envolvia. Essa é a única explicação.”

A trajetória missionária de Sullivan e sua esposa, Meagan, começou em 2015, quando viajaram pela primeira vez à África do Sul para um estágio de seis meses. Em 2018, retornaram como missionários em tempo integral, com foco na plantação de igrejas entre o povo xhosa.

Segundo a igreja, Sullivan dedicou dois anos ao estudo do idioma xhosa para poder pregar, discipular e servir com maior profundidade. Esse compromisso resultou na fundação da Igreja Batista Fellowship no município de Motherwell — uma comunidade que se tornou, nas palavras da igreja, “o lar de seus corações”.

O casal também acolheu duas crianças da etnia xhosa em sua família, fortalecendo ainda mais os laços com a comunidade que servem.